Quando um homem e uma mulher se casam, passam a ser esposo e esposa. Quando nascem os filhos, há um acréscimo de nomenclatura. São marido e mulher, e também, são pai e mãe. E no decorrer de suas vidas, também serão avô e avó.
O grande problema, é quando o casal se separa. O homem e a mulher deixam de ser esposo e esposa, mas nunca deixam de serem pais.
Em alguns casos, é que neste momento, o filho passa a ser fator de barganha. O que significa isso? O ressentimento dos dois ultrapassa a "linha" de casal e prejudica o sentido da família. Porque para a criança os pais são sua família, sua "primeira sociedade". Como pode um filho crescer saudável (psicológicamente, emocionalmente) quando seus pais o colocam no meio de uma briga ?
A separação se não pode ser contornada e renovada pelo amor, deve ser um processo cuidado com carinho, para não haver ressentimento, tristeza e marcas nas lembranças das crianças e no relacionamento dos pais.
A estrutura na educação, na religião e no convívio com os pais, facilita a transição de casamento para separação. A criança não pode criar o sentido de perda, mas que apesar dos pais não morarem mais juntos, ele (criança) é cuidado, amado e respeitado pelos pais.
O filho não pode ser cuidado como uma "porcelana", mas sim com um ser humano que deve ser conhecedor de seus limites, mas crescendo com amor, apredendo a conviver na sociedade familiar e se preparando para a sociabilidade fora das paredes de sua residência.
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