Por mais simples que seja
essa frase, sua abrangência é muito grande.
No decorrer dos anos, é
possível observar que os maiores problemas afetivos, profissionais e familiares
ocorrem por falta de comunicação.
No âmbito familiar há dois
tipos de comunicação:
· - entre marido e esposa;
· - entre pais e filhos;
A primeira é
importantíssima, a forma que o casal se
comunica, vai definir o modo que se comunicarão com seus filhos. Na realidade o
relacionamento entre esposa e marido, vai ser primordial na construção da
família. Há casos em que o casal mantém sua individualidade como fator
principal de sua personalidade, passando a ser individualismo egocêntrico e aí,
nenhuma relação consegue sobreviver e quando consegue, cria-se uma barreira
limite na qual o casal não consegue transpor. E com o decorrer do tempo a muralha
virou abismo e o relacionamento impessoal.
Quando isso acontece, são os
filhos que mais sofrem. Por que quando uma criança nasce sua personalidade é
uma semente que precisa ser adubada e regada pelos pais. Se o cuidado é superficial,
essa semente crescerá como o broto de feijão que cresce dentro de um armário. Fica
grande, mas sem clorofila, ou seja, sem essência. , tornando a criança uma cópia
fiel do individualismo egocêntrico de seus pais. Triste, não?
Por isso é importante
cultivar , quando um homem e uma mulher se casam, deixam de ser cada um, e
passam a ser um casal. O cuidar, o
conversar, o cultivar o amor é imprescindível. Não são somente palavras que
serão lidas e esquecidas. Devem ser praticadas como doses homeopáticas, ou
seja, um pouco a cada dia, para que no
decorrer dos anos o amor prevaleça e os filhos consequência dessa união possam aproveitar desse amor construído
( não o sentido de fabricado) por seus pais. Quando um casal consegue se amar
plenamente, os filhos conseguem se abrir e criar um canal de comunicação com
seus pais.
Esse na realidade é o
principal problema da atualidade, os pais na maioria não sabem o que seus filhos
pensam, sentem ou fazem. Comunicar não é impor, mas sim, fazer a outra pessoa
refletir.
Você nunca manteve um elo de
comunicação com seu filho? Não tem
problema, comece agora! Busque conversar
sobre coisas que são apreciadas por ambos ( futebol, música, novela, etc.) e
quando essa rotina de comunicação estiver funcionando, passe a tentar assuntos
mais pessoais, de modo a conhecer melhor seu (sua ) filho(a). Assim seu (sua)
filho(a) poderá com o tempo começar a perguntar, a tirar dúvidas, tente sempre
responder do modo mais simples e quando
não souber responder seja franca e busquem conjuntamente encontrar a resposta. Amem seus filhos para
serem amados!
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